Meus trabalhos e experiências no curso de História da Arte na UFRGS

sábado, 18 de maio de 2013

Relatório sobre a visita ao Studio Clio e MACRS

Studio Clio - Instituto de Arte e Humanismo 

Endereço: Rua José do Patrocinio 698
Funcionários: O quadro é pequeno, contando com recepcionista, relações públicas, curadores e professores convidados para os cursos e artistas para outras atividades como concertos.
Palestrante: Francisco Marshall
Minibiografia: Professor do Instituto de Artes, licenciado em história pela UFRGS, Doutor pela USP e pós-doutor por Princeton e pela universidade Heidelberg. Um dos fundadores do Studio Clio junto com seu irmão e curador cultural.

O prédio onde está localizado o Studio Clio foi construido em 1924, mas foi reformada pela arquiteta Ediolanda Liedke em 2004. O lugar é compoosto por um auditório com capacidade para 100 pessoas no formato concerto e 55 pessoas quando rearranjado para os banquetes culturais. O auditório conta ainda com telão para exibições de filmes e uma acústica especialmente projetada de forma que concertos e apresentações musicais possam ser apreciadas com toda a qualidade, lembrando a acústica dos antigos teatros gregos. Além disso, há um café, decorado com peças de arte, com opções de café, vinhos, cervejas e salgados. No andar acima do café há um pequeno mezanino que serve como camarim para os artistas de apresentações ou ainda reuniões. Por fim, há uma microgaleria de arte na recepção do Studio Clio, dedicada a artistas de destaque no meio cultural gaúcho, com curadoria da professora do IA Blanca Brites e do artista Leandro Selister. Entre as atividades do local, estão os banquetes culturais no qual a comida as refeições são temáticas, com referências audiovisuais que harmonizam com o alimento (inclusive, com apoio da cervejaria Coruja, uma cerveja criada pelo Instituto Clio foi lançada em edição especial, a cerveja Baca). Também ocorrem no local cursos e oficinas variadas com temas como escrita acádica, oficinas literárias, arte africana antiga e história da alta costura. Concertos e shows aproveitando a acústica privilegiada do local também são realizados assim como viagens com guias especializados através do Cliotur. Marshal mencionou que o próximo ocorrera na região da Magna Grécia e será conduzido por ele, especialista em História Antiga e arqueologia. O lugar não recebe apoio do governo, tendo que pagar altos impostos, portanto sendo obrigado a cobrar pelas suas atividades, o que faz algumas pessoas acusarem o local de elitista.


MACRS - Museu de Arte Contemporanea do Rio Grande do Sul

Endereço: Rua dos Andradas 736 na Casa de Cultura Mario Quintana.
Funcionários: Quadro pequeno, muitas dificuldades para novas contratações pois requer abertura de concursos públicos. Um dos problemas mencionados por André foi a falta de um restaurador de quadros, já que muitas obras acabaram sendo danificadas.
Palestrante: André Venzon
Minibiografia: Artista formado pela UFRGS, foi mediador de diversas exposições artisticas tendo atuado no MARGS, Bienal do Mercosul e Santander Cultural. Participou de exposições coletivas e intervenções culturais. Atualmente também é diretor do MACRS.

O museu foi criado em 1992 por um decreto do governo do estado com o objetivo de pesquisar, preservar e divulgar a arte contemporanea, especialmente no ambito regional, tendo sido gerido inicialmente por Gaudêncio Fidelis. O museu conta com um grande acervo, parte doada por artistas, parte adquirida com verbas provenientes do poder público. O espaço físico do local conta com as galerias Xico Stockinger, Galeria Sotero Cosme e Espaço vasco Prado. Entretanto, a casa de Cultura ficou pequena demais para o tamanho do museu e em breve ele receberá um espaço maior no antigo prédio da Mesbla, que agora abriga também a Ulbra. André mencionou também sobre todo catalogamento que foi feito das obras e do arquivo do museu, de forma que houvesse um maior controle e cuidado delas. Muitas já estavam sofrendo desgaste, mas felizmente em alguns casos, os próprios artistas se dispuseram a fazer o restauro. O objetivo para os próximos anos é continuar a crescer o acervo e divulgar melhor o museu para a comunidade.

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